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O QUE É SER UM ATLETA PROFISSIONAL BRASILEIRO:

DIVERSAS FONTES ENTRE DUAS PERSPECTIVAS

A partir de entrevistas com atletas de seleção brasileira e especialistas da área, é desvendado a realidade do esporte no Brasil e as influências impostas a eles para se tornarem internacionais. Além disso, foi analisado o vínculo entre esses atuais atletas que representam hoje a seleção brasileira com o patriotismo, construindo a ideia do que é representar o Brasil e o que é ser um atleta profissional brasileiro.

Após finalizar meu documentário, percebi que se eu parasse ali, não conseguiria entender o que é de fato ser um atleta profissional brasileiro.  Então, com a intenção de complementar meu trabalho, mas com objetivo pessoal e não para processo de avaliação, decidi entrevistar atletas de todas as modalidades olímpicas.  

 

Aqui estão depoimentos de diversos atletas profissionais brasileiros que representam nossa seleção.

ATLETISMO

Letícia Maria Nonato Lima, 17 anos.

 

Campeã brasileira sub18 dos 100 e 200m, vice campeã brasileira Sub-20 200m, vice campeã mundial escolar  (Marrocos 2018) 200m campeã revezamento Medley.Bronze nos 200m nos jogos olímpicos da juventude. Sou campeã e recordista norte nordeste adulto dos 100m e 200m.


"Amo muito representar o Brasil, é muito bom vestir a camisa do Brasil e correr e subir ao pódio. O momento que mais me marco foi da minha premiação nos jogos olímpicos da juventude, momento único, onde eu vi que todo meu esforço foi recompensado"

Foto: Marcel Merguizo 

ATLETISMO

Jorge Henrique da Costa Vides, 26 anos

 

Bi Campeão Ibero americano nos 200m rasos com a seleção brasileira, campeão do GP Brasil de atletismo nos 200m , Campeão Brasileiro nos 200m por clube.

 

“O momento mais marcante foi quando eu me classifiquei para as olimpíadas do Rio2016 no Brasil e fui finalista Olímpico na prova de 4x100, tenho muito vontade de fazer parte da seleção novamente tenho treinado muito e esse ano eu vou competir o mundial de Revezamentos que vai acontecer no Japão pela seleção brasileira. Todo ano eu dou meu máximo para fazer parte da seleção e vou continuar fazendo isso até eu me aposentar. Eu sou muito patriota, sinto orgulho de ser brasileiro e quando estou competindo pelo seleção eu não só estou me representando, mas também sou a representação do meu país, da minha bandeira, dos meus familiares e do povo brasileiro"

Foto: EFE

ATLETISMO

 

Ana Cláudia Lemos Silva, 30 anos

 

Campeã Pan-americana 200m e revezamento 4x100. Campeã sul-americana,Ibero-americana,Brasileira 100m,200m e revezamento 4x100. Recordista sul-americana 200m 22.48.

 

“São mais de 10 anos de trabalho nas pistas, escolhi o Atletismo porque me disseram que tinha talento e vi uma grande oportunidade de crescer na vida, estudar, conhecer culturas, países diferentes e outras línguas. Uma Oportunidade de construir minha casa e meu futuro. O momento mais marcante para mim na seleção foi os jogos Pan-Americano de 2011 quando ganhei os 200m, tenho muito orgulho de vestir as cores da seleção brasileira, sou uma atleta Patriota e quando entro na pista dou meu sangue”

Foto: divulgação 

BAISEBOL

Daniel Martins Molinari, 22 anos

 

Na minha primeira temporada profissional, fui nomeado All-Star, MVP da equipe, e liderando o campeonato em bater.   E sendo apontado como jogador da Seleção Brasileira. Foi uma experiência incrível.

 

“Minha jornada ao time brasileiro foi muito legal. Quando eu era um garotinho, eu sempre sabia em meu coração que um dia eu jogaria pelo Brasil. Eu só precisava descobrir uma maneira de fazer isso. Foi um grande ajuste para mim, porque toda a minha vida eu cresci nos Estados Unidos, Mas a equipe me fez sentir bem-vinda e ajudou a me sentir confortável. Tenho muito orgulho de ser brasileiro. Está no meu sangue. O Brasil tem uma cultura bonita e dinâmica, por isso acredito em mim e todo brasileiro tem a responsabilidade de ser patriota do nosso país”

Foto: limes

BAISEBOL

Salomon Shindi Koba, 22 anos

 

 2018 Nipoon Blue Jays campeão Brasileiro, campeão Taça Toyota Brasil  Nunca fui campeão com a seleção  Prêmio individual -melhor primeira base ( Campeonato Pan Americano Venezuela )  Word cup 2015 3 melhor rebatedor over all.

 

"Aos 7 anos fui convidado a participar de um treino, acabei gostando e continuei desde então. Fui convidado a participar de um Tryout em Arizona, recebi propostas para universidades com bolsa de 70%, mas não aceitei devido ao dinheiro e já ter iniciado no Brasil à universidade de odontologia. Sempre me arrepio quando ouço o hino Nacional junto com os Melhores jogadores do Brasil, e sempre que vestimos a camisa da seleção queremos vencer, mas por outro lado mais do que isso querendo ganhar nosso espaço aqui no brasil e ter reconhecimento também"

Foto: cedida por atleta

BOXE

Keno Marley, 18 anos

 

Campeão da Copa cinturón de oro(Ecuador), campeão continental(USA),Campeão dos Jogos olímpicos da Juventude 2018 em Buenos Aires.

"Minha trajetória até a seleção foi muito árduas por vários motivos até mesmo porque a seleção brasileira não tinha uma equipe permanente de base. Então eu ingressei diretamente na equipe olímpica permanente mesmo sendo juvenil e o único juvenil a fazer parte do grupo na época.Os jogos olímpicos da Juventude foi muito marcante pelo fato de ser o campeonato alvo e tive o prazer de ser campeão. Sou 3° Sgt. do Exército Brasileiro e atleta da seleção brasileira represento meu país sempre isso para mim é o significado de patriotismo"

Foto: Danilo Borges/rededoesporte.gov.br

BASQUETE

Raphaella Monteiro da Silva, 24 anos

 

2º Revelação da LBF 2017

1º Campeã nacional Portuguesa - 17/2018

2º lugar no sul-americano 2018 com seleção brasileira.

Mpv's - Taça da federação portuguesa, Taça de Portugal e melhor defensora portuguesa.

 

“Eu sempre tenho vontade de representar o meu país, está representando a seleção Brasileira faz parte do meu sonho. Eu me sinto muito orgulhosa em representar o meu país, não só na seleção brasileira, mas nos clubes Europeus onde passei. Me considera patriota justamente por tudo isso”

Foto: divulgação FIBA

CICLISMO

Vítor Marotta, 18 anos

 

6X CAMPEÃO BRASILEIRO

6x CAMPEÃO PAULISTA

1x CAMPEÃO PAN AMERICANO

2X CAMPEÃO LATINO AMERICANO

2X MELHOR ATLETA DESTAQUE DO ANO

ATLETA OLÍMPICO NOS JOGOS DA JUVENTUDE 2018 SEMI FINALISTA 9ª COLOCAÇÃO GERAL

2x CAMPEÃO COPA INTERNACIONAL DE BMX

1x CAMPEÃO JOGOS REGIONAIS

5x CAMPEÃO REGIONAL

 

"Olha meu vínculo pode se dizer que seja forte, pois quando toca o hino nacional que pra mim é o mais bonito de todos, eu canto e me arrepio inteiro, pra mim é um orgulho ser brasileiro e tenho maior honra de falar, eu sou brasileiro! Por que ? Por que ser brasileiro é ser guerreiro, é mostrar que vamos a luta e só voltamos com a vitória e não desistimos nunca! Isso é ser um atleta brasileiro"

Foto: cedida pelo atleta

BASQUETE

 

ISABELA Ramona, 25 anos

 

Na seleção de base o mais expressivo foi 3° lugar no Mundial sub 19 e cestinha de um outro Mundial 2019 , no profissional, campeã brasileira , 1° lugar no sul americano , 4° lugar no pan americano.

 

“A participação dos jogos olímpicos, sem dúvida, foi o melhor momento na minha carreira esportiva até hoje. Sou muito patriota, sempre fui, me senti sempre muito honrada em representar meu país. Há alguns anos atrás, eu entrei para aeronáutica no programa de atletas de alto rendimento e isso com certeza fez esse patriotismo se tornar ainda mais forte em mim, porque isso é algo muito prezado dentro do militarismo”

Foto: divulgação FIBA 

GOLF

 

Thomas Choi, 17 anos

 

Na seleção brasileira ja fomos 2nd em equipes na venezuela e esse ano fomos 3rd na argentina

Individualmente sou o numero 1 brasileiro na categoria juvenil e top 10 amador adulto

 

"A seleção brasileira eh um investimento que tive durante anos jogando em torneios nacionais e internacionais e as convocações são feitas pelos rankings e pelo critério técnico. A alegria de conquistar em grupo, em time é algo impagável, e eh uma honra estar vestindo a camisa do seu país, todas as oportunidades que tenho em participar na seleção eh algo que não da pra recusar. Eu amo esse país, e faço parte dele, eu tive a oportunidade de mudar de nacionalidade pra coreana mas recusei pois o brasil eh algo muito maior pra mim, e acredito que meu trabalho daqui pra frente eh ajudar tmb futuros atletas brasileiros com sonhos iguais aos meus"

Foto: cedida pelo atleta

CICLISMO

Duda Eduarda Penso Bordignon,18 anos.

 

4º lugar mundial juvenil  | 15º lugar no mundial de 2017 |17º lugar mundial copa do mundo bmx | 

6º lugar nas Olimpiadas Juvenis Buenos Aires 2018 (1º competição olímpica da história pelo Bmx Freestyle) Melhor atleta de Ciclismo Bmx Freestyle 2017 eleita pelo Comitê Olímpico Brasileiro,

 

"Todo caminho até a realização de sonhos é duro, possuí pedras no caminho e pessoas querendo lhe derrubar a todo momento. Mas desde que iniciei no esporte com 11 anos, levei tudo com muito amor e vontade. As conquistas vem aos poucos, demorei anos pra chegar aqui, o que foi rápido demais até, pois ainda sou extremamente nova. O momento mais marcante foi estar na abertura dos Jogos Olímpicos Juvenis, ver a bandeira de seu país sendo erguida, seu hino, em outro país, e ser você a designada a representar sua pátria em um momento tão importante, é algo único e indescritível, pretendo fazer parte da seleção por muitos mais anos, é um sonho, e não pretendo que isso passe tão cedo.

Me considero extremamente patriota, sou amante de todos os esportes, gosto, torço, vibro, e faço questão de elevar nosso país quando estou lá fora ou mesmo quando estou torcendo para as diversas seleções brasileiras.  Torço para que nossa pátria melhore cada vez mais, e seja um exemplo em todos os quesitos, não apenas no esporte"

Foto: Danilo Borges/Rededoesporte.gov.br

CICLISMO

Maitê Naves Barreto, 19 anos

 

Em 2011 fui vice campeã mundial, 2012 campeã mundial, 2013 vice campeã mundial, 2016 8ª no campeonato mundial, 6 vezes campeã latino a pan americano, 9 vezes campeã brasileira, 2017 e 2018 4º lugar no campeonato latino americano na categoria Júnior woman ( categoria pré olímpica ) e em 2018 fui 8ª colocada nos jogos olímpicos da juventude em Buenos Aires.  .

"Foi muito difícil desde o início, meu pai sempre teve que me bancar sem apoio nenhum, seja com bicicleta, proteções, viagens.Depois de 13 anos no esporte, no meu segundo ano de Júnior ( 2018 ) fui convocada pela primeira vez pela seleção brasileira para o campeonato Latino Americano e depois para os Jogos Olímpicos da Juventude. Estar na Vila Olímpica com atletas do mundo todo foi o que mais me marcou, apesar de ser Olímpiadas da Juventude eu pude sentir o que é realmente fazer parte de uma Olimpíadas e me fez ter mais vontade e motivação para conquistar a vaga para Tóquio. O Bmx Race não é tão conhecido por ser um esporte “ novo”, então nós enfrentamos complicações aqui no Brasil com a falta de estrutura para os atletas se prepararem e com a falta de apoio para participar dos campeonatos de alto nível"

Foto: BMXmnia.com

ESCALADA ESPORTIVA

Pedro Avelar, 18 anos

 

Sou bi campeão brasileiro juvenil overall( juntando as 3 modalidades boulder,dificuldade e velocidade) Além disso 4 lugar no ranking nacional.

 

“A primeira seleção de escalada foi criada em 2018 em 2019 consegui entrar para o time adulto. Os critérios de avaliação foram baseados nos resultados nacionais. De 2018, em que fiquei em 4 no ranking nacional. (são 5 representantes masculinos). O momento mais marcante foi a viagem para o campeonato mundial juvenil na Rússia, onde pude entender a prática do meu esporte a nível mundial”

Foto: cedida pelo atleta

ESCALADA ESPORTIVA

 

Thais Makino Shiraiwa, 30 anos

 

Minhas principais conquistas em competições são 6 títulos brasileiros: 2010 modalidade dificuldade, 2012 modalidade Boulder, 2016 Boulder, 2018 dificuldade, Boulder e velocidade. Também fui vice campeã juvenil do campeonato centro sul americano de 2004.

 

“Então o caminho até ser da Seleção Brasileira foi bastante inesperado, pois eu não esperava que a escalada fosse se tornar esporte olímpico quando eu ainda estivesse competindo. Como parte da Seleção Brasileira o momento mais marcante foi participarmos todos juntos de uma série de copas do mundo de escalada, em Chamonix e Briançon (frança), Arco (Itália), Munique (Alemanha) e o campeonato mundial em Innsbruck (Áustria). Nunca tivemos esta oportunidade e ano passado foi a primeira vez que pudemos viajar juntos para diversas competições e treinar juntos também”

Foto: Eduardo Bernardino

ESCALADA ESPORTIVA

 

Patrícia Antunes, 28 anos

 

Campeã Brasileira de Boulder 2017. 3x campeã mineira de Boulder. Bicampeã mineira de via. Vice campeã brasileira de via 2018. 3° lugar no brasileiro de via 2014. 11° lugar no sul americano de Boulder. 

 

"Sempre fui apaixonada pelo esporte, as competições são como um pavio pra mim, acendem uma determinação e foco que eu não sabia que tinha. A escalada se divide em três modalidades: Boulder, via e velocidade , essa última se tornou recentemente mais conhecida por causa das olimpíadas. As modalidades que mais gosto são via e Boulder, me divido bem entre as duas, mas velocidade não é muito minha praia. Mesmo assim eu me dedico, pois é quesito obrigatório para disputar uma vaga olímpica para os próximos jogos em Tóquio 2020. Chegar a Seleção Brasileira foi um caminho longo e bem difícil. A ABEE iniciou suas atividades em 2014, época em que eu já me destacava no cenário. Mas sem tanta regularização, o esporte no Brasil começou a ter uma seleção oficial somente em 2017, quando ganhei o campeonato"

Foto: Jor Voador

ESGRIMA

Ana Luiza Amaral Toldo, 21 anos

 

Campeã Pan-Americana Juvenil por Equipes

Mais de 3x Campeã Sul Americana Juvenil por Equipes

3º Lugar no Campeonato Sul Americano Juvenil Individual

3º Lugar no Campeonato Pan-Americano por Equipes dois anos seguidos 2017 e 2018

“Entrei para a Seleção Brasileira desde os meus 14 anos. Primeiramente, na seleção brasileira juvenil e, até hoje, na Adulta. Minha caminhada começou a surgir a partir dos meus resultados em provas nacionais, onde comecei a me destacar e medalhar nas competições, assim, entrando para a equipe.No campeonato individual, o momento que mais me marcou foi quando enfrentei a menina que, na época, era a primeira do ranking disparado, e consegui ganhar dela. Pra mim, foi uma vitória que sempre vou marcar.Na competição por Equipes, foi ano passado, em Cuba. Quando estávamos competindo contra a Venezuela para classificarmos para os Jogos Pan-Americanos. O jogo foi disputadíssimo, mas ganhamos e conseguimos nos classificar”

Foto: cedida pelo atleta

ESGRIMA

 

Alexandre Camargo, 19 anos

 

Atleta Olímpico Rio 2016, Prêmio Brasil Olímpico 2018, Campeão da Copa do Mundo Juvenil em El Salvador 2018, 3º Lugar na Copa Mundo do Bahrein 2019, Bi-Campeão Panamericano Cadete, Bi-Campeão Panamericano Juvenil, Atual 3º do Ranking Mundial Juvenil, Atual 1º do Ranking Brasileiro Adulto e Juvenil.

 

"Comecei a esgrima por causa do meu Pai, ele foi esgrimista quando era jovem, mas infelizmente teve que parar por causa do trabalho que iria iniciar. Acabei adorando o Esporte e assim iniciamos a treinar com mais frequência. Depois de meses de treinamento competi em Estaduais e Nacionais e acabei me saindo muito bem e continuei firme. Meu momento mais marcante foi jogar os Jogos Olímpicos do Rio2016, defender as cores do Brasil é um grande orgulho para mim, principalmente agora que estou para ingressar como 3º sargento do exército como atleta. O fato da esgrima ser pouco conhecida no nosso país, e consequentemente pouco conhecida em âmbito internacional, me dá ainda mais vontade e motivação para sempre mostrar o valor das nossas cores"

Foto: Hedeson Alves

ESGRIMA

 

Ana Beatriz Di Rienzo Bulcão, 25 anos

 

Atleta Olímpica Rio 2016. Campeã dos Jogos Sul-Americanos 2018 por Equipe Bronze Jogos Sul-Americanos 2018 Individual. Medalha de Bronze no Campeonato Pan-Americano por Equipe 2011, 2017 e 2018. Campeã Brasileira Absoluta 2014, 2016 e 2018 Individual. Vice campeã Sul-americana 2015 Individual. Medalha de Ouro na Copa do Mundo Satélite Copenhague 2014. 6º lugar no Ranking Mundial Juvenil 2012 – melhor colocação de uma esgrimista brasileira no Ranking Mundial. Campeã Pan-americana, 4x Campeã Sul-americana e 10x Campeã Brasileira nas categorias de base. Menção Honrosa no Prêmio Internacional Mangiarotti, concedido pelo Comitê Olímpico Italiano em reconhecimento a sua carreira.

 

A esgrima é um esporte muito dinâmico que exige muita concentração e estratégia para poder enganar o seu adversário. Acredito que é isso que me encanta cada vez mais no esporte, a exigência de pensamentos rápidos. No início, tudo era por diversão. Aos poucos entrei para a equipe brasileira nas categorias de base e os resultados foram aparecendo. Em 2010, com 17 anos, já estava na equipe brasileira adulta. Percebi com os resultados que poderia chegar ainda mais longe e decidi me dedicar cada vez mais ao esporte. O momento mais marcante foram os Jogos do Rio 2016. Estou treinando para poder me classificar para Tóquio 2020. Para mim é muito importante estar representado o Brasil e todo o povo Brasileiro. Hoje também sou atleta do Exército Brasileiro, e esse amor por defender o Brasil aumentou ainda mais. Nas competições uso a Bandeira do Brasil na minha máscara de esgrima. É uma forma de me lembrar que quando estou competindo não estou sozinha, e que represento a história do país todo.

Foto: Augusto Bizzi

FUTEBOL

Cadu Eduardo, 17 anos

 

Por conta da pouca experiência em torneios expressivos tenho apenas um terceiro lugar em um torneio na Europa da Uefa. Irei a outro torneio na Europa em Abril.

"O momento mais marcante e emocionante foi ao entrar em campo pela primeira vez oficialmente pela seleção contra a França, e cantar o hino. Arrepiou também por conta do contexto, pois tinha perdido recentemente um amigo de seleção e prometi honrar a ele.

Sinto uma honra imensa de ser brasileiro apesar de todos os defeitos e dificuldades encontrados no país. Tenho um orgulho imenso em defender a seleção deixo tudo que posso em campo para honrá-la. Sim, me considero. Para qualquer coisa servindo o país, deve-se ser patriota"

Foto: cedida pelo atleta

FUTEBOL

Ântonia Silva, 24 anos

Já fui campeã e terceiro lugar da libertadores e

eleita melhor zagueira do campeonato paulista e brasileiro.

 

"Meu momento mais marcante foi minha primeira convocação, onde tive a realização de um sonho. Pretendo muito voltar a seleção, meu maior desejo é disputar algum campeonato de expressão.

Me sinto patriota sim, porque quando visto a camisa é uma emoção indescritível, representar o Brasil é uma responsabilidade enorme, e luto todos os dias pra poder defender as cores do Brasil"

Foto: cedida pelo atleta

FUTSAL

 

Isabelle Maria, 18 anos

 

Foram libertadores, e um sul-americano

 

Minha caminhada não foi fácil, mais uma atleta sempre sonha em representar seu país em chegar na seleção, e desde quando cheguei aq trabalhei árduo pra conquistar isso, e continuo fazendo todos os dias !Foi quando fiz os dois gols na final do sul-americano, minha vontade é sempre estar lá!

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

FUTSAL

Leonardo Gugiel, 22 anos

Sou bi campeão gaúcho sub 20, campeão brasileiro sub 20 com a equipe de Sananduva/RS.

Campeão taça Brasil adulta com ACBF de Carlos Barbosa. 3 vezes o goleiro menos vazado do Gauchão sub20.

Com a seleção brasileira, fui vice campeão sul americano sub20. 

 "Toda vez que sou convocado a alegria é a mesma de como se fosse a primeira vez. Sempre uma felicidade muito grande de saber que irei representar meu país, seja em alguma competição ou algum amistoso. Muitos outros atletas gostariam de estar no seu lugar, então tem que dar valor a cada momento, desde que é convocado até o final dos jogos"

Foto: cedida pelo atleta

GINÁSTICA

Deborah Medrado Barbosa, 16 anos

Campeã Panamericana-5 arcos

Terceiro lugar geral Campeonato pan-americano.  Terceiro lugar Campeonato Pan-americano-2 cordas e 3 bolas Campeã dos Jogos sul-americanos.

Ouro no geral Ouro no conjunto de 5arcos

Ouro no conjunto de 3 bolas e 2 cordas. 

 

"O momento mais marcante foi quando atingimos a maior nota da América no Campeonato Panamericano em Lima-Peru 2018, na série de 5 arcos. E com certeza subir no lugar mais alto do pódio e cantar o hino nacional é sempre emocionante!! Me considero uma atleta patriota, pois tenho muito orgulho por representar meu país nas competições internacionais.

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

GINÁSTICA

 

Rafael Oliveira Andrade, 32 anos

 

Sou primeiro atleta latino americano a competir nos jogos olímpicos no trampolim.

Sou medalhista dos jogos pan americanos 

2 lugar no Pan de Guadalajara.

Atual campeão brasileiro, e já fui vice campeão sul americano, campeão pan americano, finalista de copa do mundo no trampolim sincronizado. 

 

"Sempre gostei muito de fazer esporte, competir, tanto natação quanto ginástica. Nunca foi uma obrigação virar atleta, ou sonho de participar de uma olimpíada. As coisas foram acontecendo naturalmente comigo. sirvo a seleção já quase 15 anos, e nunca foi por dinheiro pq infelizmente nunca tive retorno financeiro que justificasse eu me manter no esporte tanto tempo. Mas sempre me vi como uma peça importante pro Brasil e me sinto na responsabilidade de cumprir meu papel como atleta"

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

HANDEBOL

Gabriella Longarço Mendes, 20 anos

Campeã Brasileira Cadete, Campeã Brasileira Juvenil duas vezes, Vice Campeã Brasileira Infantil duas vezes, Campeã Paulista Adulto/

Premiação individual: Melhor central do campeonato brasileiro 2014, Melhor central do campeonato brasileiro 2015

Seleção Brasileira: Campeã Pan-americana 2016, 12º Colocado no campeonato mundial 2016, Convocação para integrar o grupo em 2018, porem me machuquei

 "Uma vez que você veste a camisa do seu pais para representa-lo, acredito que esse sentimento acaba sendo despertado. Acho que tem a parte da realização pessoal, mas também tem o fato de você estar representando o seu país, e todas as pessoas que praticam o seu esporte e que se esforçam para um dia chegar onde você está, a sensação de responsabilidade aumenta, e você acaba criando esse sentimento de patriotismo"

Foto: cedida pelo atleta

HANDEBOL

Giovanna de Godoy Curi, 20 anos

11 lugar no campeonato mundial de handebol

 

"Muitos dos atletas acabam não sendo patriotas por conta da desvalorização do esporte no Brasil mas a partir da primeira vez que você realmente representa o Brasil você acaba se tornando, é nessa hora que você percebe que você está sendo importante e fazendo algo por seu país,  aí que você começa a valorizar o esporte e seu país mesmo não sendo valorizado"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

HIPISMO

 

Victor Avilar, 22 anos

 

Fui campeão Brasileiro Junior em 2012, Campeão Brasileiro Young Rider em 2014 , Campeão do Ranking Brasileiro de Young Riders em 2014. Com o Brasil fui Medalhista de Ouro por equipes no Campeonato Sul-Americano em 2018.

 

"O momento mais marcante é terminar sua performance e sentir que cumpri com meu dever, que dei meu melhor. Nao tem nada mais gratificante. Hoje tenho como meu objetivo estar nos jogos pan-americanos desse ano Me considero um atleta patriota, levar a responsabilidade nas costas de representar uma nação, é muito orgulho ter conquistado uma medalha para meu pais. Amo o Brasil, e onde vou tenho orgulho de dizer de onde eu vim"

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

HIPISMO

Rodolpho Riskalla, 34 anos

Duas medalhas de prata no Campeonato Mundial de 2018, em Tryon NC EUA

10º individual e 7º por equipes nas Paralimpíadas do Rio 2016

Atleta do ano no Hipismo pelo CPB

Atual líder do Ranking Mundial na minha categoria

"Fazer partida equipe brasileira é muito bom e lógico que é gratificante de representar o país e principalmente quando obtemos bons resultados. Até hoje os Jogos do Rio foram muito importantes para mim como atleta e pessoa, foi logo após minha doença e me fez avançar. Os jogos mundiais também foram super importantes e principalmente quando ganhei as duas pratas. Nasci e fui criado no Brasil. Tenho orgulho de representar meu país fora e poder cantar o hino e ver a bandeira quando ganho competições"

Foto: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB

HIPISMO

Yara do Amaral Fernandes, 23 anos

Fui vice-campeã brasileira na Preliminar Mirim (quando tinha uns 13 anos. Depois, ganhei cerca de 5 troféus eficiência (cavalos novos 6 anos, duas vezes na média 2, duas vezes na forte

 

"Como eu não tinha cavalo, não consegui subir mais de categoria. Então, surgiu a oportunidade de eu alugar um cavalo que era do adestramento. Acabei que me encontrei na modalidade. E, atualmente, sou atleta profissional de adestramento e trabalho cavalos tanto De adestramento, quanto de salto. Acredito que o patriotismo ajude na hora da competição e nos dá mais força e mais orgulho de representar algo, uma nação. Porém, gosto de pensar também que estamos todos ali como iguais - somos atletas com o mesmo objetivo de dar o nosso melhor"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

HOCKEY

 

Carolina Bonjour, 23 anos

 

3º lugar Campeonato Brasileiro (2013)

1º lugar PanAmerican Challenge (2015)

 1º lugar Campeonato Brasileiro (2015) 

3º lugar Hockey Series Open (2017) 

3º lugar Sulamericano (2017) 

 

"Tive que trabalhar muito pra chegar até a seleção, ir treinar sem vontade, ir treinar sozinha, mas eu sabia aonde queria chegar e corri atrás disso. Um momento único e marcante foi ganhar a primeira medalha de ouro da seleção brasileira em 2015, com uma equipe que tinha em maior número "novatas" e que jogava junto a mais ou menos 1 mês. Foi muito incrível e único. E com toda certeza quero compor a seleção de novo. Fui entender/ser patriota depois de jogar pela seleção. Nunca tinha me ligado tanto, mas cantar o hino em campo e representar uma nação inteira, com certeza me fez patriota"

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

HOCKEY

Joaquin Lopez, 29 anos

Individuais foi eleito melhor jogador do estado de Neuquen por 3 vezes 2007 2016 2017 , equipes pentacampeão brasileiro com RHC Rio hockey clube

Seleção brasileira medalha de bronze nos jogos sul-americanos Cochabamba 2018.

"Sou argentino naturalizado brasileiro no ano 2016, fui morar no ano 2013 pro RJ por um amigo carioca que morava lá e olhando uma matéria de hóquei na grama na TV,  me falou que tinha que ir a morar no Rio e jogar olimpíadas pelo Brasil. Foi uma ideia maluca, pois nem Brasil ainda tinha classificado e eu não tinha muitas oportunidades de ser brasileiro. Morei um tempo na zona norte de Brasil,  e me virei trabalhando de garçom na zona sul do Rio, pouco tempo depois atue e fui campeão brasileiro. Meu vínculo com o patriotismo é especial,  devido a que sou naturalizado então isso já tem um abordagem distinto pros olhos dos demais, mas me considero um atleta patriota porque além de escolher Brasil"

Foto: cedida pelo atleta

JUDÔ

Edu Lowgan Paiva Ramos. 23 anos

Pela seleção:

3º colocado evento teste das olimpíadas 2016.

3º colocado open panamericano de Lima Peru e Buenos Aires Argentina.

 

"A caminha foi bem difícil, muito treinamento e muita coisa sendo abdicada pra conseguir esse objetivo. Participei de 3 seletivas de base e só na minha última eu conseguir entrar, e para entrar na seleção principal foi mais difícil ainda, também participei de 3 seletivas olímpicas onde eu perdi a primeira, fiquei em 2 na outra e na terceira conseguir ser campeão e entrar. Uma coisa muito importante pra mim já que ninguém no meu estado tinha ganho essa seletiva, parecia impossível para muitas pessoas, mas com muito trabalho conseguimos. Desde pequeno sonho em representar o país onde eu vivo, e isso esta se tornando realidade é muito importante e gratificante pra mim. Realmente você esta no lugar mais alto do pódio escutando seu hino tocar,  é uma sensação espetacular"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

JUDÔ

 

Diego da Cruz, 18 anos

 

Campeão pan americano Sub-15 2014 - Porto Rico

 

"Eu comecei o judô com 4 anos, abriu um projeto da prefeitura numa pracinha do lado da minha casa e meus pais colocaram eu e meus irmãos no judô, eu me apaixonei por esse esporte. Eu sempre fui determinado, focado nos meus objetivos, desde sempre eu treino muito pra conseguir entrar na seleção, só q eu sempre batia na trave, ano passado foi o ano que eu mais treinei. Eu estava determinado de que iria conseguir me classificar pra seleção e na seletiva do final do ano, eu consegui me classificar"

Foto: Augusto Bizzi

NADO SINCRONIZADO

Giovana Nunes Stephan, 28 anos

5 vezes campeã sul-americana por equipes, 3 vezes campeã Sul-americana por solo, bronze no panamericano do Rio 2007 e Guadalajara 2011. 7 lugar com dueto misto no mundial de Budapeste 2017 (primeiro dueto misto da seleção brasileira). Campeã sul-americana com dueto misto Paraguai 2016. 

"Acredito que todo atleta que já vestiu a camisa do Brasil e escutou o hino alguma vez no palco ou no pódio é patriota e tem orgulho de ser brasileiro. Mesmo com todos os problemas e dificuldades que vemos e passamos para treinar e competir, amamos a terra onde nascemos e amamos o esporte. Os momentos mais marcante para mim na seleção foram o Pan de 2007 no Rio por ser no Rio e o de Guadalajara 2011 por ter sido uma equipe muito unida e a medalha conquistada com muita raça e dedicação"

Foto: cedida pelo atleta

NADO SINCRONIZADO

Gabriela Regly, 19 anos

4 vezes campeã sul-americano, finalista mundial, varias vezes campeã brasileira e carioca, duas vezes vice-campeã do pan americano UANA, campeã de rotina combinada no França open 

 

"Meu mundial júnior de 2014 foi o momento mais marcante pra mim. Eu era juvenil ainda, estava competindo na categoria de cima, não era nem titular da equipe, e chegou na competição eu fui a 3ª do Brasil na provas de figura (prova individual) então eu nadei todas as coreografias como titular, e também foi a mais marcantes pois ganhamos do México (nosso principal concorrente) e fomos pra todas as finais do mundial. Eu tenho muito orgulho de representar o meu país, de subir no pódio e ouvir o hino nacional, é de arrepiar, eu dou todo o meu sangue pra estar no lugar mais alto do pódio, e é justamente pra ouvir o hino tocar"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

NATAÇÃO

 

Fernanda de Goeij, 18 anos

 

Sou campeã Brasileira absoluta de natação na prova de costas, já fui campeã e recordista sul-americano de categoria, já participei de multinacionais, mundial junior, mundial escolar (campeã nas provas de medley e de costas) , jogos Sul-americanos absoluto e Jogos Olímpicos da juventude, onde conquistei uma medalha de prata no revezamento 4x100 livre feminino e fui finalista na prova de 50 costas

 

"Tenho muito orgulho de representar o Brasil e fazer parte desse time, me considero sim uma atleta patriota, tanto q meu desejo era ingressar nas forças armadas, q esse ano está se realizando na Marinha do Brasil. Pra mim todas as seletivas até agora foram marcantes, a experiência q se ganha é muito valiosa, o q me marca sempre é a equipe e a união. E o desejo e a vontade que eu tenho de participar da seleção é o maior incentivo para se treinar mais forte"

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

NATAÇÃO

Pedro Henrique Brasil Cardona, 23 anos

Minhas principais conquistas foram:

Deca-Campeão Brasileiro de Categoria; 

Tricampeão Europeu de Categoria;

4° Lugar no Mundial Júnior;

 Campeão Sul-americano de Categoria;

Tricampeão Brasileiro Absoluto;

A caminhada para se chegar a uma seleção, seja ela de base ou adulta, é um caminho árduo, em que deixamos de fazer muitas coisas para treinar e conseguir chegar a esse objetivo tão almejado, e o meu caminho não foi diferente. Treinos atrás de treinos para que na competição que chamamos de Seletiva Brasileira, conseguisse desempenhar o seu melhor e pegar os índices de participação da Seleção Brasileira. O meu vínculo com o Patriotismo é bem grande, além de ser atleta profissional do clube, também tenho uma parceria com o exército brasileiro, onde sou o 3° Sargento Pedro Cardona, e represento meu país pelo exército também, cujo fui já para 2 mundiais militares de natação, e vou pra o meu 3 ainda esse ano, e tenho um imenso orgulho em representar a minha bandeira mundo a fora!

Foto: cedida pelo atleta

POLO AQUÁTICO

Thatiana Mendes Pregolini, 21anos

Pelo Pinheiros (Nacional):

Primeiro lugar na copa São Paulo Adulto (2018) a final foi para os pênaltis onde catei 3 e foi uma sensação ótima, onde também ganhei como goleira menos vazada.

Segundo Lugar na Liga PAB sub 20 (2018) onde apesar do resultado negativo na final fui goleira menos vazada, MVP e seleção do campeonato. - Pelo Brasil (Internacional):

Pan Americano Júnior (2018)

Segundo lugar que na realidade foi um jogo em específico, que foi contra os EUA que ganhamos pela primeira vez na história! Fui eleita a melhor goleira da competição

Sul americano adulto (2018)

Primeiro lugar, apesar de não ser a titular, foi minha primeira seleção adulta!

 

"Foi bem longa, muita coisa aconteceu até eu chegar onde estou hoje em dia, entre elas tive um overtraining de 1 ano em 2015, mas depois que voltei, eu só coloquei um objetivo na minha cabeça que iria entrar na seleção e realizar o sonho daquela garotinha! Mas a caminhada foi praticamente o meu esforço de todos os dias, de querer melhorar todos os dias que me trouxe até aqui! Eu sinto orgulho de poder dizer que amo poder representar meu país, independente de tudo que acontece aqui, acho que é uma sensação que poucos podem ver como é realmente"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

Foto: cedida pelo atleta

POLO AQUÁTICO

 

Heitor de Oliveira Carrulo, 30 anos

Melhor centro da liga PAB 2018 (campeonato brasileiro), Atleta Rubro Negro 2018 (Atleta que respresenta os valores do C.R Flamengo entre todos os atletas do clube), Campeão Sul-americano Absoluto 2018 (pela seleção brasileira), Campeão da Copa UANA 2019 (pela seleção brasileira).

 

Foi uma caminhada muito longa, pois só consegui entrar na seleção após 10 anos tentando, dos meus 18 aos 28 anos. Fique 2 anos parados por desanimar do esporte por conta de vários cortes que sofri na seleção. Mas depois que voltei, voltei mais determinado que nunca. Meu vínculo é muito forte com o Brasil, pois sei o quão é difícil ser vitorioso em qualquer aspecto da vida nesse país e nunca desistir de caminhar para nossas metas. Por isso me acho patriota, por me sentir um lutador como todo esse povo Guerreiro.

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

REMO

Vinícios Delazeri, 23 anos

Campeão Brasileiro de 2013 - 2018, Bronze Sul-americano 2015-2016, 4º Lugar Jogos Pan Americanos 2015,  9º lugar mundial sub23 2015, Prata Pré Jogos Pan-Americanos 2018

"Os Jogos Pan-Americanos e campeonatos mundiais, foram experiências incríveis que consegui ainda cedo e me fizeram me esforçar mais ainda. 2019 será um excelente ano, estou com grande perspectiva de ser campeão Pan-Americano. Sempre que estou remando pela seleção penso nos milhões de pessoas que represento, até caminhando na rua penso sobre isso. Cada pessoa que passa por mim eu represento diariamente"

Foto: cedida pelo atleta

REMO

Milena Matias Viana, 21 anos

Sou 22x campeã brasileira no individual e em equipes, 2x campeã nacional troféu Brasil de barcos curtos (individual)  18x campeã estadual no individual e em equipes  6x você campeã sul americano no individual e em equipes  

 

"Quando tinha 16 anos treinava todos os dias de manhã às 5h antes de ir pro colégio e de tarde. Saia de casa 4h e voltava às 20:30. Às vezes eu pensava em desistir, mas quando eu descobri que iria competir o mundial de juniores, vi que todo o esforço valeu a pena. O momento mais marcante foi quando, aos 19 anos, competi copas do mundo e mundiais na Europa com mulheres mais velhas e experientes. Sem duvida mudou muito minha visão de como era fazer esporte de alto rendimento, e voltei para casa com uma baita experiência. Em toda a minha vida sempre representei o meu país com amor e orgulho, almejando estar no topo de todos os campeonatos com a verde e amarela"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

REMO

 

Pedro Henrique Drummond, 27 anos

 

Tetra campeão estadual, 7x medalhista de ouro em campeonatos brasileiro, vice campeão sul americano, 5° lugar jogos pan americanos de Toronto,

vice campeão do pré pan Rio

 

"A cada ano meu desempenho melhorava e em 4 anos após começar no remo eu já estava sempre entre os finalistas das competições de nível Nacional. Minha primeira copa do mundo em 2013 na Suíça é o pan americano de Toronto em 2015, sem dúvidas foi o momento que mais me marcou. Representar o Brasil é sempre um orgulho imenso e o esporte é um dos caminhos para se construir uma grande nação. Espero que em futuro próximo o Brasil incentive cada vez mais os esportes olímpicos"

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

RUGBY

Lucas Drudi Romeu, 24 anos

Melhor atleta juvenil do brasil Atleta revelação 7’s Melhor atleta do Jacareí 2 x   Equipei Jacareí Campeão brasileiro juvenil Bi campeão brasileiro de rugby seves Campeão brasileiro de xv  Seleção brasileiro  4 lugar pan-americano  2 lugar sul-americano Campeão juvenil segunda divisão

"Os Jogos Pan-Americanos e campeonatos mundiais, foram experiências incríveis que consegui ainda cedo e me fizeram me esforçar mais ainda. 2019 será um excelente ano, estou com grande perspectiva de ser campeão Pan-Americano. Sempre que estou remando pela seleção penso nos milhões de pessoas que represento, até caminhando na rua penso sobre isso. Cada pessoa que passa por mim eu represento diariamente"

Foto: cedida pelo atleta

SALTOS ORNAMENTAIS

Davi Lyrio, 19 anos

 

Tricampeão na prova de sincronizado 10 Metros/ 10 anos consecutivos campeão por equipe.

 

"Era atleta de natação e fui para o saltos ornamentais por acaso, na época tinha que esperar meu irmão acabar o treino dele e acabei fazendo saltos por diversão. O interesse foi querer me jogar lá de cima da plataforma por gosto da adrenalina. Momento mais marcantes foi meu primeiro training camp da seleção, a primeira vivência dentro de uma seleção a gente nunca esquece. Tenho um vínculo forte com o Brasil, mesmo sem nenhum apoio amo representar meu país no meu esporte e não mudaria isso por nada, sou bastante patriota"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

SALTOS ORNAMENTAIS

Isaac Isaac Souza, 19 anos

 

1º lugar Grand Prix (Bolzano, Itália, 2017) 2º lugar Grand Prix (Calgary, Canadá, 2018) 1º lugar Sul-americano juvenil (Cali, Colômbia, 2017) 7º ligar Mundial juvenil de esportes aquáticos (Kazan, Rússia, 2016) 

 

"Entrei nos Saltos ornamentais por uma indicação do meu amigo, que tinha saído da ginástica artística um pouco antes de mim. Me identifiquei bastante com o esporte, pois já gostava de fazer acrobacias. Desde de 2013 permaneço na seleção brasileira e isso tem sido uma honra enorme de pode representar o Brasil nas competições. Muitos atletas não dão valor ao seu país. Me considero um atleta patriota, pois sinto orgulhoso de representar o meu país nas competições"

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

SUP RACE

Lena Guimaraes Ribeiro, 38 anos

todos meus título são individuais, mas tem aqueles representando o Brasil dentro de uma delegação. Sou tricampeã brasileira e campeã pan-americana da modalidade. Com a delegação brasileira ganhei duas medalhas de ouro nos Jogos Sul-americanos de Praia em março

"Comecei nesse esporte tarde, com quase 30 anos, por influência do meu marido que é meu técnico até hoje. Para mim o momento mais marcante foi ouvir o hino do Brasil por ter sido campeã. É muita emoção saber que o hino do seu país está tocando em outro país por sua causa. Amo meu país e tenho muito orgulho de representá-lo e sou muito patriota. Isso não quer dizer que não esteja insatisfeita, indignada, com tudo de errado que acontece nele"

Foto: cedida pelo atleta

SURF

Marcos Corrêa, 22 anos

Campeão de uma etapa do catarinense profissional,  Campeão de uma etapa do Paulista profissional, terceiro lugar no campeonato WQS em Mar Del Plata Argetina  Segundo colocado no WQS de Cape Town - Africa Do Sul  Terceiro lugar no WQS do Peru - Señoritas 

 

"Meu interesse foi por causa do mar, sempre gostei do mar, por isso que eu me interessei tanto pelo surf. Eu me dedico todos os dias, faz chuva ou sol, eu estou na praia.

Eu sou muito patriota e acho a minha nação linda, mesmo com os problemas do país, e o nosso povo e forte, isso que me faz cada vez mais a amar o Brasil"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

TÊNIS

 

Carolina Meligeni Rodrigues Alves, 22 anos

 

Tenho 2 títulos de simples, varios vice-campeonatos de simples. E 11 títulos de duplas. Campeã da Fedcup   

 

"Como Juniors participei de vários campeonatos por equipes pelo Brasil, no profissional tem menos, mas as experiências foram incríveis, sempre tem um gostinho diferente jogar por equipes representado uma nação inteira. Me considero muito patriota. Normalmente compito muito bem por equipes pelo Brasil, sinto uma energia diferente, uma responsabilidade maior, e sei lidar bem com isso e com a pressão que isso implica

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

TÊNIS

Roxane Vaisemberg, 29 anos

Representei o Brasil em todos os sul-americanos e mundiais de 12/14/16/18 e fomos campeãs na categoria 12/14/18 vice nos 16, e aos 17 fui convidada pela primeira vez para jogar a fez cup pelo Brasil e depois fui convocada mais 3 vezes

Individualmente ganhei alguns campeonatos de nivel challenger que compartilha a premiação de 25 mil dólares e alguns campeonatos de premiação de 10 mil dólares que chamam futures.

Estive entre as 5 melhores do brasil por 5 anos .

"Tive uma carreira bem complicada entre questões pessoais , patrocínio , relação com a confederação, mas sempre tive bons resultados apesar de jogar muito menos torneios que a grande maioria. Eu me considero uma pessoa responsável que sentia o peso de representar um país no esporte, me sentia orgulhosa, mas não gostava dos bastidores do esporte, da parte política isso acabou apagando um pouco essa força de jogar fed cup e campeonatos de equipe"

Foto: Flickr

Foto: cedida pelo atleta

TÊNIS DE MESA

Giulia Yutakahashi, 13 anos    

Bi-Campeã Sul-americana sub 15 - 2019, 2018 Campeã Latino-americana sub 15 - 2018 Bi-Campeã Sul-americana sub 13 - 2018, 2017 Campeã Sul.

"Foi com muito treino e dedicação, claro com a orientação dos técnicos, meus pais, todo mundo que eu consegui chegar ao alto nível, pois um atleta sozinho não consegue, tem que fazer parte de uma boa equipe. É muito bom ganhar e conquistar títulos para o Brasil, principalmente para um esporte que não é muito divulgado na mídia, diferente do futebol, onde o pessoal ganha muito e tem muita visibilidade"

Foto: Hedeson Alves

Foto:  ITTF

TÊNIS DE MESA

 

Rafael Vinicius, 17 anos

 

Muitas vezes campeão por equipes pelo Brasil sul americano e latino americano também.   

 

"A caminhada para a seleção de base foi dura mas desde pequeno eu tinha na cabeça o que eu queria e sempre fui bem esforçado, com isso os resultados foram vindo. Felizmente tenho muitas memórias gratificantes sobre meu trabalho mas acho que a mais marcantes foi quando eu fui campeão latino americano e me classifiquei para o campeonato mundial cadet . E atualmente eu continuo fazendo parte da seleção brasileira"

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

TIRO COM ARCO

Meiry Ellen Silva de Oliveira, tenho 16 anos

 

Eu pratico Tiro com Arco a 2 anos e meio.

Participei ano passado da seleção brasileira de base na categoria cadete. Conquistamos uma medalha de ouro no campeonato de rankiamento da Guatemala.

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"A ideologia que consiste em tudo aquilo que é meu deve ser defendido é o que se sobressai no conceito de atleta patriota. Ser um atleta não é somente pegar o arco e atirar ou pegar uma bola e chutar. Tudo se baseia em todos os momentos de guerra, conflitos (muitas vezes com nós mesmo), é acordar e mesmo não estando muito com vontade criar forças e continuar. E quando somos privilegiados para exercermos todo aquele esforços de anos pelo nosso país. É como receber um troféu por todo braço machucado e toda lesão. Então faz valer a pena e se torna fundamental ter orgulho do pais que vive"

Foto: cedida pelo atleta

TIRO COM ARCO

Andrey Muniz de Castro, 43 anos  

2 Prêmios Paraolímpicos de melhor atleta do ano em 2013 e 2014 eleito pelo Comite Paraolímpico Brasileiro

9x Campeão Brasileiro Paraolímpico

Internacionais pela seleção Brasileiro:

Vice Campeão Mundial IWAS em 2009

Campeão Mundial IWAS 2013

3º Lugar Equipe Mista no 1º Parapanamericano de Rosário / Argentina em 2014

2º Lugar Equipe Mista no 2º Parapanamericano de San José / Costa Rica em 2016

1º Lugar Equipe Mista no 3º Parapanamericano de Medellín / Colômbia em 2018

3º Lugar Individual no 4º Fazza Championships de Bubai / EAU 2018

2º Lugar Equipe Mista no 4º Fazza Championships de Bubai / EAU 2018

 

"O momento que mais me marcou até hoje, foi a minha participação nas Paraolimpíadas RIO 2016. Acho que nada ira superar esse marco, pois eu estava no meu país, representando o meu país, junto a uma enorme torcida brasileira e na minha primeira participação em paraolimpíadas. Sou patriota, tenho orgulho em vestir a camisa da seleção brasileira, porque nasci e cresci nessa terra, amo esse pais e a diversidade cultural que aqui existe"

Foto: Hedeson Alves

Foto: André Motta/brasil2016.gov.br

VELA

 

Guilherme Plentz, 18 anos

 

Sou bicampeão da copa da juventude na classe RSX

Campeão jovem da copa Brasil de vela RSX

Disputei a olimpíada da juventude na Argentina pela classe bic tecno 293

4º lugar sul-americano 2018

 

"Me interessei pela prancha a vela porque eu me divertia muito com a categoria então quando eu estava treinando estava me divertindo também. Eu faço parte ainda da seleção e tenho vontade de ir aos próximos campeonatos, porque o clima é sempre muito incrível. Eu me acho um atleta muito patriota, porque nunca trocaria minha bandeira por propostas melhores de outros países"

Foto: Augusto Bizzi

Foto: Matias Capizzano / World Sailing

VELA

Giovanna Prada, tenho 17 anos

 

Uma das minhas maiores conquistas foi participar dos Jogos Olímpicos da Juventude representando o Brasil, e a classificação para o Mundial da Juventude 2019

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"O campeonato mais marcante foi a olimpíada da juventude 2018 na Argentina, onde viajei com toda a equipe, foi uma vivência olímpica que poucos têm a oportunidade de ter, e com certeza tenho vontade de participar de mais competições Eu sinto o maior orgulho de vestir o uniforme brasileiro tanto no brasil quanto em competições internacionais. A melhor parte das premiações em que o Brasil ganha, é poder ouvir e cantar o hino nacional para todos que estão assistindo"

Foto: cedida pelo atleta

VÔLEI

Vitor Yudi, 20 anos

Campeão Jogos Regionais

Campeão Jogos Abertos

8x Campeão Estadual Paulista

Bicampeão Brasileiro com a Seleção Paulista

Campeão Sul-americano com a Seleção Brasileira

Mvp Copa Joinville

Mvp Copa Mar del Plata Argentina

Melhor recepção Copa Minas

 

"Eu sempre fui o destaque em minha categoria, mas nunca tinha a oportunidade da seleção. Porque pra você ter uma oportunidade na seleção precisa ter visibilidade ou jogar em um time que tenha uma estrutura e bem conhecido no mercado!! E também sou baixo pra função de ponteiro, e sempre ouvi muitas críticas que eu deveria mudar de posição virar libero, que eu não chegaria lá como ponteiro, e eu sempre coloquei em minha cabeça que um dia eu pegaria seleção de ponta, e consegui!! Já pensei em desistir do esporte muitas vezes, mas algo nunca deixou isto acontecer e tenho muito orgulho de tudo que já passei ate chegar onde cheguei!"

Foto: Hedeson Alves

Foto: cedida pelo atleta

VÔLEI

Luís Rodrigues, 21 anos

 

Tri Campeão Brasileiro com a seleção paulista de voleibol. (2014/2015/2017).  Vice Campeão da Taça Paraná em 2016 e eleito o melhor levantador da competição.  Diversas vezes campeão paulista.  Com a seleção Brasileira Fui campeão da Copa Pan-americana, no Canadá, e 4° Colocado no Mundial na República Tcheca em 2017

 

"Estar na seleção é uma rotina muito cansativa, você vive vôlei o dia todo no centro de desenvolvimento do voleibol, que fica em Saquarema/RJ. As viagens também são muito cansativas. No ano em que eu fui eu fiquei 3 meses com a seleção e se precisasse ficar mais um mês, talvez eu não ficasse. Mas, com certeza eu voltaria. É cansativo mas é o que eu sei e amo fazer. Eu amo o Brasil e foi um prazer defender a minha Bandeira"    

Foto: Augusto Bizzi

Foto: cedida pelo atleta

VÔLEI DE PRAIA

Vítor Araújo Gonçalves Felipe, 28 anos

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"Minha família toda joga vôlei, já nasci apaixonado, comecei nas quadras com 10 anos, mas eu nasci de frente ao mar e sempre fui apaixonado, quando treinei a primeira vez vôlei de praia já sabia que era lá que queria ficar. Sempre fui muito “fominha” e na praia tocava na bola toda hora, então aos 15 anos larguei a quadra e estou até hoje na praia. Já recebi propostas de ir para o eua sim, não quis ir porque já estava jogando mundial adulto, ganhando alguns títulos legais e sempre fui muito apegado à família "

Foto: cedida pelo atleta

VÔLEI DE PRAIA

Álvaro Magliano de Morais Filho, 28 anos

Vice campeão mundial sub 21 2009,2010

Vice campeão mundial 2013

Mvp da copa do mundo em 2013 J

Jogador que mais evoluiu no circuito mundial 2013

Revelação do circuito mundial 2013

Sportsman of the year 2017

Campeão mundial militar 2017

Mvp do campeonato mundial militar

Campeão brasileiro 2016/2017

Melhor jogador da temporada 2016/2017

Medalha de prata nos jogos Pan-Americanos 2015 Toronto Canada

"Tudo começou em João Pessoa , meu pai me pediu para iniciar a jogar vôlei. Eu não gostava muito, porém no primeiro treino passei a amar esse esporte. e .Hoje represento a marinha do Brasil como terceiro sargento, é sempre um sentimento especial ver sua bandeira ou seu hino em ser tocado em campeonato, me considero um atleta muito patriota"

Foto: cedida pelo atleta

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